5 a 30 dólares, o Photoshop e um pedido: ‘Ponha-me bonita’

Uma jornalista norte-americana decidiu fazer uma experiência sobre como o arquétipo da beleza é visto pelo mundo. Partindo do princípio que o Photoshop se tornou num “símbolo do  ideal inatingível de beleza” Esther Honig criou o projecto ‘Antes & Depois’ para perceber como os padrões estéticos variam  de país para país e nas várias regiões…

A 40 indivíduos de todo o mundo, que contactou através de plataformas online, pagou entre 5 e 30 dólares. Alguns são profissionais de Photoshop, outros amadores desta arte de fazer milagres. A todos fez o mesmo pedido: ‘ Ponha-me bonita".

Até agora já recebeu 22 resultados, que tal como esperava, revelaram “os conceitos de beleza pessoais e culturais” dos seus autores, cidadãos de países tão distantes entre si – física e culturalmente – como o Sri Lanka, Quénia, Israel, Itália, Argentina, Marrocos, Bulgária ou os Estados Unidos da América.

Retratos “intrigantes e esclarecedores” considera Esther Honig, que conclui: “O Photoshop permite-nos atingir o nosso arquétipo de beleza, que se torna ainda mais vago quanto comparamos padrões estéticos a uma escala global”.

Veja os 22 resultados e acompanhe o projecto aqui

teresa.oliveira@sol.pt