Moedas: PS discorda, BE diz que é recompensa pela austeridade

O nome indicado pelo primeiro-ministro para integrar a futura Comissão Europeia foi o de Carlos Moedas. O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro irá, assim, integrar a futura equipa do recém-eleito presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker.

Moedas: PS discorda, BE diz que é recompensa pela austeridade

Veja as principais reacções:

PS:

"Trata-se de uma escolha que só responsabiliza o Governo e o PS discorda desta escolha", afirmou António José Seguro, numa conferência de imprensa realizada na sede do partido, em Lisboa.

PSD:

"É o rosto de um português inconformado com a situação de desastre nacional a que chegou o país em Maio de 2011. É também um dos que mais lutou para que Portugal recuperasse credibilidade externa e voltasse a obter autonomia financeira", afirmou o porta-voz social-democrata Marco António Costa.

BE:

"[Carlos] Moedas foi descaradamente recompensado pelo trabalho que fez na implementação da austeridade em Portugal. Era o representante, o senhor 'troika' em Portugal", disse a deputada do Bloco Mariana Mortágua em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

PCP:

"Não deixa de se registar que a escolha tenha recaído num dos principais rostos da política da ‘troika', responsável pela destruição das condições de vida dos portugueses, do saque aos rendimentos de trabalhadores e reformados e o afundamento económico do país", declarou o eurodeputado João Ferreira, na sede comunista de Lisboa.

Poiares Maduro:

"Claro que é uma boa escolha. O engenheiro Carlos Moedas é uma pessoa extraordinariamente competente, muito trabalhadora, muito dedicada, que deu provas de grande dedicação no desempenho das tarefas que teve no Governo e é alguém que também tem um perfil internacional", referiu em declarações à agência Lusa.