O exército israelita recusa-se a comentar, mas as agências atribuem a Israel o ataque, o segundo a atingir uma escola em menos de uma semana.
Um míssil atingiu a entrada da escola na cidade de Rafah. Centenas de palestinianos estavam ali refugiados, num local patrulhado pelos israelitas, em luta com os militares.
Na última quarta-feira morreram pelo menos 15 palestinianos numa escola da ONU, no campo de refugiados em Jabalya, suscitando o repúdio internacional e a condenação do ataque por parte da ONU.
"De acordo com as primeiras informações, há muitos mortos e feridos na escola da UNWRA [a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos no Médio Oriente] em Rafah, depois de um bombardeio", indicou o porta-voz da Agência da ONU, Chris Gunness, sobre o ataque deste domingo.
A UNRWA tinha abertamente acusado Israel de estar na origem do drama de Jabalia.
Os confrontos deste domingo elevam para 1726 os mortos em Gaza, segundo dados avançados pelos palestinianos, a maior parte deles civis. Israel confirmou que já perdeu 64 militares, enquanto rockets lançados pelos palestinianos provocaram a morte de três civis em Israel.
As conversações no Cairo, no Egipto, que contam com o Hamas e a Jihad Islâmica, não deverão produzir grande efeito já que não conta com a participação dos israelitas, que dizem não confiar no Hamas, distanciando as partes para um acordo.
SOL
