A assinatura do contrato decorreu ao início desta tarde no Centro de Medicina Desportiva, em Lisboa, e foi presidida pelo secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, e pelo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho.
A aplicação do contrato vai ser levada a cabo pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, pelo Instituto Nacional para a Reabilitação e pelo Comité Paralímpico de Portugal e prevê um apoio estatal de 105 mil euros.
A verba destina-se, essencialmente, ao pagamento de bolsas aos atletas, à implementação do enquadramento técnico e a todas as actividades de preparação com vista à participação nos jogos Surdolímpicos, que se realizam em 2017, na capital da Turquia.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Desporto e Juventude destacou a importância deste contrato programa, sublinhando que vai ajudar a criar regras de apoio aos Surdolímpicos.
"Criam-se regras no sentido de que as verbas disponibilizadas sejam canalizadas para a preparação dos próprios atletas. Esta ajuda vai permitir que eles participem em competições que de outra forma não podiam, em estágios, etc", apontou Emídio Guerreiro.
No mesmo sentido, o presidente do CPP, Humberto Santos, congratulou-se com a assinatura deste contrato, afirmando que "vem resolver uma lacuna no sistema desportivo português".
"Aquilo que se conseguiu até então foram sempre apoios pontuais, nomeadamente para participação, o que era manifestamente insuficiente. Isto dá-nos outras ferramentas que até agora não tínhamos", apontou.
Nos últimos Jogos Surdolímpicos, realizados em 2013, em Sófia, Portugal conquistou três medalhas, uma de ouro, uma de prata e outra de bronze, conseguidas por Hugo Passos (luta greco-romana), Joana Santos (judo) e Hélder Gomes (taekwondo).
Lusa/SOL