EP sugere vias alternativas após derrocada na estrada da ribeira de Santarém

 A Estradas de Portugal (EP) sugere duas vias alternativas para circulação devido ao corte ocorrido na estrada da ribeira de Santarém, na EN114, após a derrocada ocorrida esta madrugada, anunciou hoje a empresa, em comunicado.

EP sugere vias alternativas após derrocada na estrada da ribeira de Santarém

Nas alternativas sugeridas pela EP, para tráfego de pesados, as deslocações no eixo Almeirim/Santarém devem ser feitas pela Ponte Salgueiro Maia e IC10, tendo a empresa criado uma alternativa local pela EN365, apenas para o tráfego de ligeiros, ao longo do eixo da Ribeira de Santarém/estação ferroviária e liceu.

Na informação da EP, e na sequência do deslizamento de taludes nas barreiras da encosta de Santarém, verificado hoje ao quilómetro 76 da EN 114, entre a Ponte D. Luís e Santarém, a via foi cortada ao trânsito, tendo a empresa feito deslocar para o local diversas equipas de intervenção, que durante o fim de semana irão proceder aos trabalhos de remoção de terras necessários à reabertura da estrada.

A circulação naquela via vai estar cortada ao trânsito por "tempo indeterminado", avança a EP, para "garantia das boas condições de segurança e circulação" naquela estrada, uma situação que será reavaliada em reunião a realizar na segunda-feira entre a EP, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o município de Santarém.

Por volta das três da manhã, registou-se um deslizamento de terras nas traseiras do Teatro Rosa Damasceno, que impediu a circulação rodoviária na EN 114, entre Santarém e Almeirim, e provocou quatro desalojados.

Uma equipa composta por técnicos do LNEC, da EP e da autarquia decidiu entretanto que o trânsito deveria continuar interdito, uma vez que "não estão reunidas condições mínimas de segurança para a circulação de veículos", revelou a autarquia em comunicado.

Além das quatro pessoas desalojadas, foram ainda atingidas outras duas casas que já estavam desabitadas, por  acção da autarquia, na sequência de um relatório do LNEC alertando para o perigo que corriam.

Lusa/SOL