A entrada dos veículos russos foi considerada por Kiev como "invasão", acusando Moscovo de usar estes camiões para fornecer armas aos rebeldes separatistas. A Rússia, por sua vez, afirmou que os veículos continham apenas comida, água, geradores e sacos de camas.
Esta acção já foi também condenada pela União Europeia, que disse tratar-se de uma "clara violação fronteiriça", e pelos Estados Unidos, que exigiram à Rússia a retirada imediatamente do comboio do território ucraniano.
O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, também condenou a entrada da coluna, considerando que "não faz mais do que aprofundar a crise" na região.
A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU realizada, na noite de sexta-feira, terminou sem um acordo, acção ou um comunicado com a posição dos seus membros sobre o controverso comboio humanitário.
O embaixador britânico Mark Lyall Grant, actual presidente em exercício, disse que não foi alcançada unanimidade no seio do órgão, apesar de se ter notado um "sentimento generalizado" de preocupação relativamente a uma acção unilateral da Rússia.
*com agências
