A experiência, de que resultou um estudo publicado no Journal of Neuroscience, foi feita a um grupos de 44 crianças que fazem parte do Harmony project, uma associação norte-americana que ensina os sons a jovens carenciados. A idade média do início das aulas de música dos miúdos que participaram no estudo era de oito anos.
Com recurso a eléctrodos implantados na cabeça das crianças, a equipa que conduziu a investigação, da Universidade Northwestern, percebeu que a reacção do cérebro de quem aprende música muito cedo à pronúncia das sílabas, por exemplo, é mais rápida e a flexibilidade de raciocínio destas crianças perante a linguagem verbal é maior.
O grupo responsável pelo estudo defende, por isso, um reforço do ensino da música na escolaridade básica.