Madaíl diz que o tempo de Bento ainda não tinha acabado

Gilberto Madaíl esteve à frente da Federação Portuguesa de Futebol durante 15 anos. E foi ele quem foi buscar Paulo Bento depois da derrocada de Carlos Queiroz, que terminou a sua estadia na selecção após o mundial de 2010, na África do Sul.

Madaíl diz que o tempo de Bento ainda não tinha acabado

Sobre a saída de Bento, Madaíl disse que devia ter sido dado ao técnico mais uma oportunidade.

“Fiquei surpreendido. O tempo da saída ainda não tinha chegado. Todo o passado na selecção indicava que devia ter mais uma oportunidade ou duas”, disse à RTP o antigo dirigente da Federação.

Madaíl lembrou que Bento “pegou na selecção num momento muito complicado”.

"Da maneira como Paulo Bento se disponibilizou para pegar na selecção e como trabalhou merecia um crédito de confiança. Era bom deixar passar o jogo com a Dinamarca e depois ver se seria preciso tomar alguma medida", analisou.

Maniche: “Cumpriu-se a lógica do futebol”

Para o antigo jogador da selecção, Maniche, a solução de deixar sair Paulo Bento foi a mais fácil.

“Cumpriu-se a lógica do futebol. Quando as coisas não correm bem despede-se o treinador. É lamentável – no futebol não há projectos, quando os resultados não são do agrado de todos…”, desabafou o antigo médio.

Para Maniche, os portugueses “não estavam com a selecção” neste momento. “O Paulo Bento sentiu que os portugueses não estavam com ele”.

“As coisas não correram bem no Brasil – na minha opinião este não é o melhor timing. No Brasil sim, devia ter havido uma decisão”.

 

SOL