Houve pressões do Governo, nomeadamente de Pires de Lima numa entrevista, para vender o banco rapidamente por receio de que os processos na Justiça e a comissão de inquérito parlamentar que vai investigar a resolução do BES afectem o valor da instituição, ao contrario do que era defendido por Bento e sua equipa.
Os gestores confirmam que comunicaram esta semana ao Banco de Portugal e ao Fundo de Resolução a intenção de renunciar aos cargos, "dando tempo para que pudesse ser preparada uma substituição tranquila".
A equipa diz que as acções para normalizar e estabilizar o banco foram já postas em marcha, que já foi lançado um plano de médio prazo e que foi já encetado um "processo para a venda rápida" da instituição. Assim, entendem "ser oportuno passar o testemunho a outra equipa de gestão".