Este ano, avança a OERN em comunicado, o certame tem como objectivos distinguir algumas das figuras mais relevantes no contexto da engenharia portuguesa e reunir os profissionais da classe para reflectir sobre alguns dos temas que mais têm vindo a afectar os engenheiros portugueses, como o aumento da emigração versus oportunidades de internacionalização, a cada vez maior diminuição da procura dos cursos de engenharia e as questões ligadas à empregabilidade.
Angola é actualmente um dos principais destinos de emigração dos engenheiros portugueses, pelo que a estratégia da Ordem portuguesa «passa por reforçar a parceria com a homónima angolana com vista a facilitar a entrada de profissionais no país», esclarece a instituição.
Ordem homenageia figuras emblemáticas da engenharia portuguesa
Durante o evento, a OERN prestará ainda homenagem a quatro figuras emblemáticas, no contexto da engenharia portuguesa.
António Adão da Fonseca, reconhecido pelo seu trabalho em projectos como a Ponte Infante Dom Henrique, o edifício do Oceanário de Lisboa ou da Casa da Música; Mesquita Machado, ex-presidente da Câmara Municipal de Braga; Carlos Amorim Silva, principal responsável pela automatização das redes eléctricas e de telecomunicações de Trás-os-Montes e Alto Douro; e Luís Teixeira Coutinho, responsável pelo desenvolvimento de portos e caminhos-de-ferro em antigas colónias portuguesas como Angola e Moçambique, serão os laureados.
