Sindicalistas custam um milhão de euros à PSP

Cerca de 10% dos 21 mil polícias são sindicalistas. No ano passado, houve 23 mil dias de faltas por esse motivo. 

Dos mais de 21 mil polícias que integram a PSP, cerca de 10% são sindicalistas e têm por isso direito a faltar, todos os meses, um determinado número de dias ou de horas, remunerados na íntegra. No ano passado, apurou o SOL, houve um total de 23 mil dias de faltas ao trabalho por parte de dirigentes e delegados sindicais – o que representou para a PSP um custo aproximado de 1,3 milhões  de euros, tendo em conta que o vencimento médio de um polícia ronda os 1.700 euros.

«Estes números são incomportáveis para o normal funcionamento da PSP» – diz Henrique Figueiredo, presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), defendendo que é «urgente» rever a lei, de 2002, que não impõe qualquer limite ao número de dirigentes que cada sindicato pode ter e permite colocar delegados em departamentos onde, além dos próprios, mais ninguém lá trabalha.

[Leia esta notícia na íntegra na edição desta sexta-feira do SOL, já nas bancas]