"O CDS manteve a serenidade, e disse que confiava na sua palavra. Pelo que nos disse aqui hoje, a sua palavra merecia ser ouvida e a nossa opção estava certa", declarou o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães, durante o debate quinzenal na Assembleia da República.
Esta foi a única declaração do CDS-PP sobre as respostas dadas hoje pelo primeiro-ministro no parlamento às questões envolvendo o seu estatuto e remunerações enquanto foi deputado na década de 1990.
Nuno Magalhães referiu-se ainda a dados económicos, lamentando a "amnésia política da oposição" relativamente a, por exemplo, à subida de 15 lugares de Portugal no ‘ranking' da competitividade do Fórum Económico Mundial.
O presidente da bancada do CDS saudou a subida do salário mínimo nacional, "congelado há quatro anos, desde 2010, pela mão do PS, e que passou de 485 euros para 505 euros.
Segundo Magalhães o acordo alcançado em concertação social para a subida do salário mínimo mostra que "é com consenso, é com diálogo, é com cedências" que se pode aceder ao "progresso".
"Não é com a luta pela luta", declarou, assinalando a "maturidade política sindical da parte da concertação social", numa referência à UGT, que subscreveu o acordo, ao contrário da CGTP-IN.