Os directores aplaudem a medida, até porque estes testes eram facultativos e nos últimos anos, a maioria das escolas já não os realizava. “Esta medida tem lógica porque as escolas já não valorizavam estes testes”, afirmou ao SOL Filinto Lima, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas. O professor lembra que as provas eram elaboradas pelo IAVE, corrigidas pelos professores da escola, mas feitas ao mesmo tempo em todos os estabelecimentos, o que “não servia para aferir conhecimentos porque nem todos os professores dão a matéria ao mesmo ritmo”. Além disso, nem estavam a ser usadas para preparação para os exames, porque, acrescenta, “decorrem num ambiente muito diferente de um exame nacional”.
Na informação enviada às escolas pelo IAVE em meados do mês de Setembro, pode ler-se que “considerando as evidências que os relatórios de anos anteriores têm revelado, nomeadamente o facto de ser residual, ou mesmo imperceptível, o seu impacto na melhoria do desempenho dos alunos, entende-se, passados quase dez anos do início do projecto, já não se justificar a sua continuidade nos moldes vigentes”.
No Ensino Básico, vai realizar-se apenas o Key for Schools, o teste de inglês realizado em articulação com a Universidade de Cambrigde e que será dirigido aos alunos do 9º ano. O Inglês será também alvo de um teste intermédio no 11º ano.
