Conselho de Ministros reúne-se sábado

O Conselho de Ministros reúne-se extraordinariamente no próximo sábado para discutir o Orçamento do Estado para 2015, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro.

Conselho de Ministros reúne-se sábado

Na quinta-feira decorrerá a reunião de Conselho de Ministros ordinária e no sábado o Governo reúne-se para discutir o Orçamento do Estado para 2015, que poderá ou não ser aprovado logo nessa reunião, especificou a mesma fonte.

O Correio da Manhã avançou hoje que no sábado decorrerá uma reunião extraordinária do Conselho de Ministro para discutir o Orçamento para o próximo ano, que tem que ser entregue na Assembleia da República até ao dia 15 de Outubro.

Um eventual desagravamento fiscal para 2015 tem estado no centro das declarações públicas do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, nos últimos dias.

Na sexta-feira, o vice primeiro-ministro reiterou a sua disponibilidade para trabalhar num compromisso de "moderação fiscal", admitindo que para tal precisará de trabalho intenso.

"Acho importante procurar um compromisso no sentido da moderação fiscal e tenho disponibilidade total para trabalhar nesse compromisso", disse Paulo Portas, acrescentando que o local próprio para o fazer será o Conselho de Ministros.

No domingo, o primeiro-ministro rejeitou a existência de "sinais de ruptura" na coligação e admitiu a possibilidade de uma eventual descida de impostos no próximo ano caso não seja posta em causa a meta do défice.

"Eu nem vejo sinais de ruptura nem vejo crise nenhuma. Teremos oportunidade agora de discutir em Conselho de Ministros a proposta de lei do Orçamento do Estado (OE) que será submetida ao parlamento até dia 15 e não deixaremos, nessa discussão, de atender às necessidades que todos sentimos de poder aliviar a carga fiscal sobre os portugueses", disse o chefe do Governo.

"Temos uma elevada carga fiscal e na medida em que tenhamos margem para a poder aliviar não deixaremos de o fazer. Não é pelo facto de termos eleições que, se tivermos margem para o poder fazer, o deixaremos de concretizar", declarou.

Lusa/SOL