A activista paquistanesa celebrou, o ano passado, o seu 16.º aniversário na sede das Nçaões Unidas. Num discurso carregado de emoção, quando falou para os delegados da ONU.
"O Dia de Malala não é o meu dia. Hoje é o dia de todas as mulheres, todos os rapazes e todas as raparigas que levantaram as suas vozes pelos seus direitos”, disse.
“Caros amigos, no dia 9 de Outubro de 2012 os Talibã deram-me um tiro no lado esquerdo da cabeça. Também dispararam sobre os meus amigos. Pensaram que a bala nos iria silenciar mas falharam”, disse Malala. “Desse silêncio saíram milhares de vozes”, contou a estudante paquistanesa, alvo da fúria do grupo extremista por defender o direito, especialmente no Vale do Swat, de as crianças irem à escola, proibido pelos Talibã.
“Não sou contra ninguém, nem falo de vingança pessoal contra os Taliban ou qualquer outro grupo. Estou aqui para falar pelo direito das crianças à educação”.
“Quero educação para todos os filhos e filhas dos Taliban”.
“Os extremistas tinham e têm medo dos livros e das canetas, do poder da educação. O poder da educação assusta-os”, continuou Malala, nascida em 1997.
SOL