PSP destrói 6 mil armas

A PSP está destruir esta tarde seis mil armas, elevando para 25 mil o número de armas – de fogo e cortantes – destruídas este ano em Portugal.

A cerimónia, presidida pelo secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, na presença do director nacional da PSP, Luís Farinha, decorre desde o início da tarde, na Maia, sempre sob fortes medidas de segurança a cargo de unidades especiais da PSP. Trata-se de armas de fogo (de disparo) e brancas (cortantes) apreendidas ou devolvidas às forças de segurança em toda a região Norte.

Segundo fontes policiais, “este armamento só é eliminado depois de “declarado como perdido a favor do Estado em processos-crime, ou em processos de contra-ordenação”. Mas também sucedem entregas voluntárias de cidadãos “e que já não querem ter as armas com eles”, segundo as mesmas fontes oficiais da PSP.

Entre as mais de seis mil armas de fogo e armas brancas trituradas, encontram-se muitas pistolas-metralhadoras automáticas, armas de guerra, carabinas e pistolas antigas, caçadeiras de canos serrados, pistolas de alarme adaptadas até navalhas, punhais, adagas e bastões de basebol.

Todas estas armas foram apreendidas pelo Comando Metropolitano do Porto e pelos Comandos Distritais de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Viseu.

A operação de destruição decorre sob fortes medidas de segurança nas instalações da empresa Transucatas, na Maia, com apoio da Unidade Especial de Polícia, que escoltou duas carrinhas carregadas de armamento.