SOMBRA

Fernando Santos

O seu primeiro passo à frente da Selecção nacional foi um gesto de reconciliação, prenunciador de uma nova era, ao chamar alguns jogadores que se haviam afastado da equipa no tempo de Paulo Bento. Mas se é compreensível a chamada de Tiago ou Danny, já o regresso de Ricardo Carvalho ultrapassa todos os limites e dá o pior dos exemplos para o ambiente que se deve respirar na equipa de Portugal. Um jogador que desertou de um estágio da Selecção, ao perceber que não iria ser titular, deixou de ter condições para integrar o grupo de seleccionáveis. Há princípios e condutas básicas que devem ser preservados pela hierarquia. Para que a Selecção não se assemelhe a um grupo de saltimbancos caprichosos, irresponsáveis e sem regras.

Passos Coelho

Não se percebe porque andou a teimar dias a fio que não via margem para desagravar o IRS, acabando a dar o dito por não dito e a recuar em toda a linha. Vindo, ainda por cima, tentar convencer-nos que ele e Portas sempre pensaram e disseram a mesma coisa sobre os impostos em 2015… Este tipo de ziguezagues e malabarismos de oratória só serve para desgastar a sua imagem.

Zeinal Bava

Afinal, não era só Granadeiro a hipotecar o futuro da PT com aplicações financeiras suicidas no grupo Espírito Santo. Comprovou-se agora que também ele estava a par de tudo e igualmente enfeudado aos interesses de Ricardo Salgado. Ganha uma indemnização milionária ao ser afastado da Oi, mas perde muito do seu anterior prestígio e reputação.

jal@sol.pt