Madrid

Um fim-de-semana em Madrid, onde já não ia há alguns anos, deu para comprovar que em termos de discotecas Lisboa não fica nada atrás da capital espanhola, bem pelo contrário. Não sei se haverá algo parecido com o Lux e o Urban Beach, dois conceitos tão diferentes, e alguma coisa que se assemelhe ao Cais…

Mas se a capital espanhola perde em termos de arquitectura e música, ganha, em quase toda a linha, no atendimento e na alegria, já para não falar na beleza das frequentadoras das casas mais conhecidas. Há uma grande vontade de apanhar o tempo, embora lá como cá, a maioria dos que saem  tenha pouco mais do que 20 anos.

Nos privados a história já é outra e os mais 'cotas' demonstram que o poder de compra é um trunfo. Claro que nesses locais privilegiados se nota a presença de algumas raparigas que gostam de vida fácil, que é bastante difícil, como é sabido dos livros, desde que foi inventada a primeira profissão.

Outro dado curioso é que também há um público bastante maduro, na casa dos 50/70, que não fica em casa e que aparece em locais como o Fortuny, onde as plásticas são quase uma marca da casa, apesar de estarem lado a lado com gente muito mais nova. Há uma verdadeira misturada que dá alguma graça à mítica casa que recebe os clientes com valet parking, onde os mais tímidos e desconfiados ficam um pouco sem jeito. Isto é: chegar a uma discoteca num país diferente e aparecer um homem que vai arrumar o carro, não se sabe muito bem onde, cria algum desconforto. O que não foi o nosso caso, pois já conhecíamos as regras e quem conduzia a viatura não éramos nós.

Foi um fim-de-semana cheio de animação e diversão num aniversário que não podíamos perder… 

vitor.rainho@sol.pt