Mas se a capital espanhola perde em termos de arquitectura e música, ganha, em quase toda a linha, no atendimento e na alegria, já para não falar na beleza das frequentadoras das casas mais conhecidas. Há uma grande vontade de apanhar o tempo, embora lá como cá, a maioria dos que saem tenha pouco mais do que 20 anos.
Nos privados a história já é outra e os mais 'cotas' demonstram que o poder de compra é um trunfo. Claro que nesses locais privilegiados se nota a presença de algumas raparigas que gostam de vida fácil, que é bastante difícil, como é sabido dos livros, desde que foi inventada a primeira profissão.
Outro dado curioso é que também há um público bastante maduro, na casa dos 50/70, que não fica em casa e que aparece em locais como o Fortuny, onde as plásticas são quase uma marca da casa, apesar de estarem lado a lado com gente muito mais nova. Há uma verdadeira misturada que dá alguma graça à mítica casa que recebe os clientes com valet parking, onde os mais tímidos e desconfiados ficam um pouco sem jeito. Isto é: chegar a uma discoteca num país diferente e aparecer um homem que vai arrumar o carro, não se sabe muito bem onde, cria algum desconforto. O que não foi o nosso caso, pois já conhecíamos as regras e quem conduzia a viatura não éramos nós.
Foi um fim-de-semana cheio de animação e diversão num aniversário que não podíamos perder…