Fonte judicial disse à agência Lusa que o indivíduo é alegadamente suspeito pelo branqueamento de mais de 800 mil dólares.
Contactado pela Lusa, o advogado de defesa recusou prestar qualquer declaração à imprensa limitando-se a afirmar que não podia falar sobre o caso.
O português, que vivia em Díli há alguns anos, foi detido no sábado no aeroporto internacional pelas autoridades timorenses quando se preparava para viajar, acompanhado da família.
A prisão preventiva em Timor-Leste pode ser aplicada quando ser poder verificar "fortes indícios de crime doloso com pena de prisão superior a três anos" e na "inadequação ou insuficiência de qualquer outra medida de coacção prevista na lei", nomeadamente caução, apresentação periódica e termo de identidade e residência.
No artigo 313º do Código Penal de Timor-Leste, o branqueamento de capitais é punível com uma pena de prisão entre os quatro e os 12 anos.
Lusa/SOL