Funchal não autoriza circos com animais

Tigres siberianos, serpentes, crocodilos, focas, póneis e cavalos fazem parte dos espectáculos circense que, no Funchal, todos os anos animam a quadra natalícia madeirense. Este ano, porque a Câmara Municipal do Funchal foi ganha por uma coligação de seis partidos da oposição de que faz parte o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), a autarquia liderada por Paulo Cafôfo…

A proposta partiu do PAN e foi confirmada, esta semana, após uma reunião entre os dirigentes do partido e o presidente da Câmara do Funchal para fazer um balanço do primeiro ano de mandato da coligação ‘Mudança’.

Habitualmente, na quadra natalícia, instalam-se no Funchal dois circos, um na Praia Formosa e outro junto ao Madeira Tecnopólo. A menos de um mês da instalação das diversões natalícias, a decisão da Câmara do Funchal poderá ter como consequência a opção circense por concelhos vizinhos ao Funchal (Santa Cruz, Câmara de Lobos, Machico ou Ribeira Brava). 

É que os dois empresários do circo já estavam de malas aviadas, a contar levar os animais e toda a logística circense do continente para a Madeira. Numa carta dirigida à autarquia, ainda tentaram inverter a decisão de vetar circos com animais, mas não conseguiram demover a coligação.

A vereadora do ambiente na Câmara do Funchal, Idalina Perestrelo, ex-dirigente da Quercus, justificou a medida como uma posição “ideológica”, consentânea com os princípios de um dos partidos que legitimou a actual vereação.

No passado mês de Junho, Paulo Cafôfo tinha criticado o “desleixo” das anteriores vereações social-democratas em relação à causa animal.

A autarquia está também empenhada em acabar com a actividade turística de exploração de aves de rapina para fotografias, na baixa do Funchal.