Pingo Doce acusado de não respeitar trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) acusou hoje a cadeia de supermercados do Pingo Doce de não respeitar os trabalhadores e não cumprir o contrato colectivo, situação que fonte oficial da empresa negou. 

Em comunicado, o CESP adianta que "tem vindo a verificar que o Pingo Doce, em muitas lojas do distrito de Lisboa, não respeita os direitos dos trabalhadores e não cumpre o contrato colectivo de trabalho, nomeadamente no que se refere à organização dos horários de trabalho e descansos semanais".

O sindicato acusa ainda o Pingo Doce de pressionar os trabalhadores que protestam contra a situação, pelo que para "denunciar estas práticas e exigir o cumprimento do contrato colectivo de trabalho" vai levar desenvolver acções em lojas do Pingo Doce em Lisboa, na segunda-feira.

Fonte oficial do Pingo Doce disse à Lusa que a empresa se rege "por princípios firmes de respeito pelos direitos dos seus colaboradores que se aplicam em todas as vertentes da relação laboral, no que se refere à gestão de horários de trabalho, em observância da lei aplicável".

Por isso, a mesma fonte refuta "de forma veemente as acusações de pressão sobre os colaboradores", adiantando que o Pingo Doce "disponibiliza canais internos de comunicação através dos quais se podem denunciar, salvaguardando a confidencialidade, qualquer eventual incumprimento dos princípios" referidos.

A cadeia Pingo Doce pertence ao grupo Jerónimo Martins.

Lusa/SOL