O tribunal arbitral decretou hoje que "dentro do período normal de funcionamento da empresa (7h00 às 23h00), devem ser asseguradas, em todas as estações e por cada período de uma hora de funcionamento, 25% das composições habitualmente afectas ao transporte de passageiros", segundo um comunicado da Metropolitano de Lisboa, enviado hoje.
A empresa indica ainda que a Carris vai reforçar algumas das suas carreiras – 726, 736, 744, 746 – entre as 06h30 e as 21h00 de quinta-feira.
Mas é de prever que a circulação no Metro sofra perturbações desde quarta-feira à noite, uma vez que os trabalhadores dos serviços nocturnos deverão parar a partir das 23h30.
Desde o início de 2014, os principais sindicatos afectos à empresa convocaram três greves parciais em Janeiro, duas em Setembro (uma parcial e uma de 24 horas) e outra em Outubro (de 24 horas). Nestas últimas, contestam sobretudo a concessão da empresa a privados, que o Governo já anunciou que deverá lançar em breve.
A paragem desta quinta-feira coincide ainda com o Dia Nacional de Indignação, Acção e Luta, marcado pela CGTP, em reivindicação de aumentos salariais, empregos mais estáveis e reposição dos direitos laborais.
Em 2013 os trabalhadores convocaram 14 greves.