Escolha da profissão influencia memória e raciocínio na velhice

As pessoas com profissões mais complexas tendem a ter a memória e o raciocínio mais desenvolvidos na velhice, concluiu um estudo do jornal Neurology, citado pela revista Veja.

Trabalhar ao longo da vida em profissões intelectualmente desafiantes como advocacia ou engenharia aumenta a probabilidade de ter o raciocínio e a memória mais desenvolvidos para lá dos 70 anos.

No estudo, consideraram-se actividades que envolvem gerir pessoas, coordenar e sintetizar dados ou acções de negociação, como acontece com os arquitectos, músicos, engenheiros civis, médicos ou designs gráficos. Em comparação com profissões como recepcionista, operário ou empregado de balcão, as profissões mais complexas ajudam a manter as faculdades mentais em idade mais avançada.

Neste estudo participaram 1066 reformados com mais de 70 anos, dos quais se comparou testes de QI que tinham feito em criança e com a idade actual.