Se tem estes 5 ‘sinais’ fuja das redes sociais

Sabia que são enviados 500 milhões de tweets por dia? E que 1.28 mil milhões de pessoas usam o Facebook regularmente? Estamos a atravessar uma fase em que a grande maioria das pessoas não consegue viver sem uma conta no Facebook, um desabafo no Twitter ou um perfil no Instagram. No entanto, todos os vícios…

O site Health.com fez uma lista de cinco 'sinais' que mostram que deve começar a ‘largar’ as redes sociais. Veja se é o seu caso:

1.    Fazer pratos elaborados só para publicar no Instagram: Adoramos gabar-nos das nossas qualidades. E numa altura em que andamos todos a tentar imitar os concorrentes do programa ‘Masterchef’, mais vontade temos de partilhar aquilo que confeccionamos. Mas se chegamos ao ponto de fazer um prato só porque sabemos que vai ficar bem no nosso perfil e passamos cerca de meia-hora à procura da fotografia que realça melhor os cogumelos da nossa carbonara ou os frutos silvestres da Pavlova, é porque estamos a perder o controlo.

2.    Não damos um passo sem partilhar algo: Se comprámos umas pantufas novas, não precisamos de tirar uma fotografia aos pés e publicar no Instagram. Se vamos beber um copo ao jardim ao pé de casa, não precisamos de mostrar a nossa localização no Facebook. Se acabou o gás a meio do banho, não precisamos de partilhar essa informação no Twitter. O dia só tem 24 horas, não as desperdice a relatar tudo o que faz. Em vez disso, aproveite os momentos.

3.    Saber coisas ‘a mais’ sobre os seus amigos: A partir do momento em que sabe onde estão 20 dos seus amigos facebookianos, o que comeu a sua prima ao jantar, para onde viajou a vizinha da sua avó e o estado de espírito de um rapaz que o adicionou mas que nunca o viu na vida, a situação é preocupante…

4.     Estamos sempre a comparar-nos com os nossos amigos virtuais: Ficamos aborrecidas por a 'Daniela' partilhar que comprou um candeeiro novo na sala porque queríamos um exactamente igual. O 'Rodrigo' ‘tweetou’ que arranjou um trabalho maravilhoso em Paris e vive num apartamento ao lado da Torre Eiffel enquanto nós continuamos a viver num T0 e a trabalhar nos arredores de Lisboa. A 'Helena' perdeu 10 quilos e não pára de publicar fotografias maravilhosas em biquíni no Instagram, enquanto nós comemos um saco enorme de batatas fritas e continuamos coladas ao computador. Estas comparações só vão dar cabo da nossa auto-estima. O melhor é parar antes que entremos em modo ‘facebookódepressão’.

5.     Sentimo-nos ansiosas se ficarmos mais de uma hora sem acesso a uma das nossas contas: Estamos de tal maneira viciadas, que damos por nós a mandar mensagens via Facebook ou a comentar fotografias no Instagram de uma pessoa que está mesmo ao nosso lado. Mas se por alguma razão ficamos sem acesso às redes sociais, surge o horror, o medo, o pânico. Nem no trabalho conseguimos estar sem o Facebook ligado e sempre que surge um pontinho encarnado do lado direito, vamos logo a correr ver quem é que ‘gostou’ da nossa fotografia de perfil. O caso torna-se sério quando ficamos sem bateria no smartphone ou se o computador se avaria. Nem nos lembramos que temos pessoas ao nosso lado – o que interessa é ver as notificações… mesmo que seja a dizer que o 'Hugo' ou a 'Rita' nos convidou para jogar Candy Crush. Temos que ver e ponto final.

Se se identificou com este texto, é um verdadeiro viciado em redes sociais e deve começar a ponderar em afastar-se destes sites. Se continuar com estes hábitos, a sua vida social (e, quem sabe, profissional) pode ser afectada por alguns comportamentos extremos.

Estipule um número de horas para ir ver o Facebook, o Twitter, o Instagram, etc, e não ultrapasse esse limite temporal. É um pequeno passo, mas já ajuda a criar uma barreira.

joana.alves@sol.pt