«A EBA continua plenamente confiante na capacidade dos trabalhos realizados pela autoridade de supervisão competente a nível nacional», garante fonte oficial da entidade, em declarações ao SOL.
A EBA é responsável por assegurar «um nível eficaz e coerente de regulação e supervisão prudenciais de todo o sector europeu», como se lê na sua página da internet, tendo participado nos testes de stresse à banca europeia, em conjunto com o Banco Central Europeu.
Fonte oficial assegura que o seu papel «não é supervisionar os supervisores» e remete a avaliação da intervenção do BdP no caso BES para a Assembleia da República: «Se há dúvidas sobre o trabalho do supervisor nacional, ele responderá perante o Parlamentos nacional, que irá questionar as suas operações (é o que pode estar a acontecer agora em Portugal)».
O Banco de Portugal e o Governo têm tido o mesmo discurso, defendendo que o modelo de intervenção adoptado no caso BES permitiu preservar a estabilidade financeira do banco, salvaguardar os interesses dos depositantes e proteger todos os depositantes. Recorde-se que Carlos Costa marcou o arranque dos trabalhos da comissão. No Parlamento, repetiu que a Resolução do BES era a única solução válida em tempo útil.
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