Passos Coelho felicita Albuquerque pela vitória na Madeira

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho felicitou, há pouco, o novo líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque.

Passos Coelho felicita Albuquerque pela vitória na Madeira

O telefonema de felicitações foi confirmado por Albuquerque na declaração de vitória.

Alberto João Jardim também felicitou o novo líder.

Embalado pela vitória eleitoral interna, o novo líder do PSD-Madeira quer vencer as próximas eleições legislativas regionais antecipadas com maioria absoluta.

As eleições deverão disputar-se em finais de Março/princípios de Abril e Miguel Albuquerque acredita que o objectivo da maioria absoluta, sem coligação com o CDS, está “ao alcance do partido”.

Na declaração de vitória desta noite, Miguel Albuquerque disse que o PSD-M pretende ganhar as próximas eleições regionais “de forma concludente”.

“Hoje abriu-se um novo ciclo político para a Região Autónoma da Madeira. Vivemos um dia histórico. A disputa eleitoral interna terminou esta noite. A partir de agora, não existem adversários mas companheiros de jornada”, disse.

Por outro lado, assegurou que lançará “pontes permanentes de diálogo” com a República e com as comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo através de “novas posturas e novas políticas” assentes na “humildade, verdade e respeito”.

Albuquerque, com perto de 65%, venceu em 10 dos 11 concelhos da Madeira nesta 2.ª volta. Só não venceu no concelho da Ponta do Sol de onde é natural o candidato opositor, Manuel António Correia.

Este, na declaração de derrota, felicitou Miguel Albuquerque, disse que o ‘score’ eleitoral da sua candidatura é “relevante” pois assentou na proximidade das pessoas e “longe dos interesses” e predispôs-se a contribuir para “unir o partido, torná-lo mais forte e vencedor, como sempre foi”.

Através de uma alteração estatutária a aprovar já no próximo congresso de 10 de Janeiro, Miguel Albuquerque pretende introduzir o método de Hondt na eleição de membros do conselho regional do partido e elogiou a fraca abstenção nestas eleições internas directas, o que qualificou de “bálsamo para a mobilização da militância”.