Saiba quais são as companhias aéreas mais seguras

A australiana Qantas voltou a ser considerada a companhia aérea mais segura do mundo, segundo um ranking divulgado hoje pelo AirlineRatings.com.

De acordo com a análise do site dedicado à aviação, a restante lista é composta, por ordem alfabética, pela Air New Zealand, Cathay Pacific Airways, British Airways, Emirates, Etihad Airways, EVA Air, Finnair, Lufthansa e Singapore Airlines.

Sem qualquer acidente desde que se entrou na era dos aviões a jacto, “a Qantas continua a liderar a indústria através de inovação nos padrões de segurança. E a sua frota é agora a mais nova – 7,9 anos – desde que foi privatizada, em 1995”, explicou o editor do site, Geoffrey Thomas, à CNN.

Para elaborar esta lista que publica anualmente, os editores desta página na internet contemplam vários factores desde auditorias de entidades reguladoras e associações do sector, a relatórios governamentais, registos de acidentes das transportadoras e o desempenho operacional das companhias.

No total, foram avaliadas 449 empresas. Destas 149 alcançaram a pontuação máxima em termos de segurança – sete estrelas. “Mas quase 50 tiveram apenas três estrelas ou menos”, segundo o site.

“Cinco companhias conseguiram apenas uma estrela quanto a segurança na cotação do AirlineRatings.com. São: Agni Air, Kam Air, Nepal Airlines, Scat and Tara Air”, lê-se na análise do site, que caracteriza o ano de 2014 como “um ano mau para a segurança das companhias aéreas, com alguns dos mais trágicos e bizarros incidentes”.

No total, registaram 21 acidentes, com 986 mortes – acima da média dos últimos dez anos – num ano em que 3,3 mil milhões de pessoas viajaram de avião, em mais de 27 milhões de voos.

Low cost também em análise

Paralelamente, o site divulgou também a lista das companhias de baixo custo (low cost) mais seguras: Aer Lingus, Alaska Airlines, Icelandair, Jetstar, Jetblue, Kulula.com, Monarch Airlines, Thomas Cook, TUI Fly and Westjet.

“Ao contrário de outras companhias de baixo custo, todas estas passaram no rigoroso exame de segurança operacional da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) e têm excelentes registos a esse nível”, frisou Thomas. “Baixo custo não significa pouca segurança”, frisou à CNN.

ana.serafim@sol.pt