O que dizem os estudos sobre os cigarros electrónicos

Dez vezes mais cancerígenos

Uma investigação do Instituto de Saúde Pública japonês, divulgada em Novembro, detectou produtos cancerígenos no vapor dos cigarros electrónicos. Os níveis de formaldeído encontrados eram mesmo dez vezes superiores aos dos cigarros tradicionais. 

Outros estudos alertam que estes produtos são mais viciantes para os jovens e outros que aumentam o risco de problemas cardíacos.

Menos prejudicial do que tabaco

Várias investigações defendem que estes cigarros são um mal menor para quem já fuma tabaco. Peritos do King's College London garantem que são menos nocivos e especialistas do Instituto de Saúde Pública britânico alegam que é uma fonte de nicotina “mais segura”. Já investigadores da Queen Mary University dizem que pode reduzir a mortalidade associada aos cigarros tradicionais.

OMS quer proibir em locais fechados

A Organização Mundial da Saúde recomendou, em Março passado, que estes produtos sejam proibidos em espaços fechados, porque o fumo  contém substâncias tóxicas, além de vapor de água. O organismo defende também que não devem ser usados por menores nem grávidas. Pede regulamentação urgente e o fim dos líquidos com sabores adocicados.

joana.f.costa@sol.pt