CML defende alargamento de videovigilância ao Cais Sodré

O vereador da Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa defendeu hoje o alargamento da videovigilância do Bairro Alto ao Cais do Sodré.

CML defende alargamento de videovigilância ao Cais Sodré

"Entendemos que a videovigilância do Bairro Alto deve ser alargada ao Cais Sodré", afirmou hoje Duarte Cordeiro, na Assembleia Municipal de Lisboa, durante a discussão da petição "Ruído dentro dos limites da lei, defesa do Património, Ambiente, Segurança e de um Desenvolvimento Turístico Sustentável, é o que pedimos para Lisboa".

Na sua intervenção, o vereador afirmou que a autarquia tem "plena noção" que o que se passa nos bairros históricos é "um problema complexo e que exige uma abordagem integrada e acompanhamento permanente".

O vereador assegurou que as medidas de restrição de horários de funcionamento de bares nos bairros históricos "serão monitorizadas e avaliadas", referindo que a autarquia "não tem problema de rever [as decisões], seja para reforçar ou corrigir".

Além disso, Duarte Cordeiro referiu que a Câmara de Lisboa está "disponível para alterar horários das cargas e descargas e da higiene urbana, quando for possível".

As câmaras de videovigilância no Bairro Alto entraram em funcionamento a 22 de Maio deste ano, com uma autorização para o seu funcionamento durante seis meses, após o contrato para a instalação do sistema ter sido assinado pela Câmara de Lisboa em Outubro de 2012.

Em Novembro, a Secretaria de Estado da Administração Interna renovou a autorização para o funcionamento das câmaras por um período de dois anos.

De acordo com dados enviados à agência Lusa pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, entre Maio e Setembro do ano passado houve uma diminuição do número de ocorrências registadas no Bairro Alto, de 66 para 50.

Em Junho, verificaram-se 71 ocorrências, em Julho 70, enquanto em agosto se registaram 69. A polícia escusou-se, contudo, a indicar de que tipo de casos se tratou.

Lusa/SOL