Rapariga americana cresceu sem o pai, agora quer casar com ele

Uma rapariga de cerca de 20 anos cresceu quase só com a mãe, nos Estados Unidos, e voltou reencontrar o pai há dois anos. A paixão entre os dois foi quase imediata e agora pretendem casar. 

A história, e uma entrevista à jovem, foi publicada pela revista New York.

Sem nomes divulgados, a rapariga conta apenas que os seus pais se envolveram aos 18 anos, separaram-se quando a mãe ainda estava grávida e depois voltaram a viver juntos até aos seus cinco anos. Desde então, houve 12 anos sem encontros, cartas, emails ou telefonemas, muito devido à mãe, que impedia que ela soubesse coisas do pai, apesar de este até estar relativamente perto. Viviam todos na região dos Grandes Lagos, no Norte dos Estados Unidos.

Quando finalmente o pai conseguiu entrar em contacto com ela, há dois anos, marcaram encontros e viram que tinham muitas coisas em comum. Foi quando a jovem foi passar uns dias com o pai, que até tinha uma namorada na altura, que a relação se tornou mais estranha. Aproximaram-se cada vez mais e não demorou muito até se envolverem sexualmente. Foi com o pai que a rapariga – que não ligava muito a rapazes e até se considerava bissexual, devido a algumas experiências com amigas da escola – perdeu a virgindade.

Segundo a longa entrevista da New York, os dois estão sempre juntos, excepto no período das aulas de um e trabalho do outro. Quanto à mãe, não faz ideia da relação incestuosa, acha apenas que a rapariga vive com o pai tal como viveria consigo. Nem as tatuagens que fizeram juntos – a dela diz ‘adoro a minha manteiga de amendoim’, a dele tem ‘adoro a minha gelatina’ – levantaram suspeitas na mãe.

O incesto nos Estados Unidos tem uma moldura penal muito diferente de Estado para Estado, podendo chegar à prisão perpétua em cinco deles ou 25 a 30 anos de prisão em mais de uma dezena de outros. No entanto, há Estados que apenas criminalizam o incesto pai/filho, ou quando o casal partilha a mesma casa. E no caso de New Jersey não há qualquer penalização, desde que ambos tenham mais de 18 anos. É para lá que a rapariga quer ir viver com o seu pai em breve.

emanuel.costa@sol.pt