A queda do ultraleve no Aeródromo Municipal de Beja, na tarde de 01 de Janeiro, provocou ferimentos graves ao piloto, de 66 anos, à passageira, de 14 anos, e a destruição do avião, consumido pelas chamas.
"Durante a corrida para a descolagem, numa pista de terra batida (…), devido ao ruído, vibrações e poeira, o passageiro entrou em pânico e puxou o manche", refere uma nota informativa, hoje publicada na página da internet do GPIAA.
Ato contínuo, o piloto, surpreendido com a atitude, "puxou o manche para a esquerda", o que fez com que a aeronave rodasse para esse lado, mas o ultraleve "perdeu altura e sustentação", acabando por se incendiar depois de embater de barriga na pista.
O GPIAA acrescenta que, na conversa mantida com o piloto, quando este já se encontrava no hospital, o sexagenário explicou que a passageira embarcou no ultraleve para um baptismo de voo, não tendo existido previamente um 'briefing' sobre a sua atitude e comportamento a bordo.
A jovem saiu da aeronave pelos seus próprios meios, enquanto o piloto ficou inconsciente e teve de ser retirado por uma pessoa que se encontrava na zona a praticar aeromodelismo.
A rapariga já teve alta hospitalar, enquanto o piloto já foi transferido do Hospital de São José, em Lisboa, para o Hospital de Beja, onde ainda se encontra internado.
As operações de socorro mobilizaram 17 operacionais, apoiados por sete veículos, da corporação dos bombeiros de Beja, da GNR e do Instituto Nacional de Emergência Médica, através de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)).
Lusa/SOL