De acordo com o Documento Estratégico do Turismo para a Madeira, elaborado pela KPMG, em 2020 é esperado que do nível de satisfação do turista se fixe em 85 por cento, que haja 2 milhões de chegadas e 8,4 milhões de dormidas, fixando-se a taxa de ocupação dos empreendimentos turísticos em 68 por cento.
O gasto médio diário de 142 euros, uma taxa de sazonalidade de 30 por cento e a criação de mais 3.000 postos de trabalho são outros objectivos constantes no documento.
A política de incremento do turismo deve, segundo o estudo, tirar partido dos pontos fortes do destino Madeira, nomeadamente a hospitalidade, o clima ameno e a segurança, assim como das oportunidades como o clima de instabilidade em alguns destinos concorrentes, a integração em rotas atlânticas e alavancar o reconhecimento de eventos como a Festa da Flor e o Fim de Ano.
O documento aponta, também, para a necessidade de um maior investimento na promoção e um maior cuidado e atenção com as preocupações dos turistas quando decidem fazer férias.
A apresentação do estudo contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, que alertou que a actividade turística é "muito mais que hotéis e restaurantes".
Mesquita Nunes chamou a atenção para que, apesar de Portugal "viver o melhor ano turístico de sempre", o sector "tem problemas que necessitam ser resolvidos".
"Resolver esses problemas passa, em primeiro lugar, por reconhecer que o turismo é muito mais que hotéis e restaurantes", declarou.
Na ocasião, governantes sublinhou o fato de o Documento Estratégico do Turismo para a Madeira ter surgido da iniciativa privada e defendeu que o destino deve ter "uma enorme atenção na estruturação do produto, na competitividade e na abertura à inovação e à atractividade", utilizando "técnicas mais actualizadas e modernas".
Lusa/SOL