Carrilho diz-se vítima ‘de campanha’

        

Manuel Maria Carrilho queixa-se de que está a ser vítima de uma “verdadeira campanha” para “manipular a opinião pública” contra si.

Num comunicado esta manhã enviado aos jornalistas, o ex-ministro da Cultura diz que  no torrencial de notícias da última semana, onde se dão pormenores da acusação contra si por violência doméstica contra a ex-mulher, a apresentadora da SIC Barbara Guimarães, são relatadas acusações como factos e que qualquer decisão cabe aos tribunais.

O ex-governante lembra que a acusação agora revelada já tem oito meses e que os acontecimentos ali descritos, “além de serem falsos são escabrosos, tendo provocado danos de toda a ordem às pessoas envolvidas e, sobretudo, aos meus filhos que neste momento muito sofrem com esta situação, anormalmente amplificada pelos jornais e revistas que se ocuparam do tema”.

Carrilho, que nega as agressões e as ameaças de morte feitas à ex-mulher, diz também que esta publicação faz parte de uma estratégia, onde se procura “de forma indirecta, influenciar os tribunais que irão apreciar e decidir os litígios existentes”.

No comunicado, o professor universitário diz também que “esta histeria, veiculada através dos meios de comunicação social” , resulta do facto de Bárbara Guimarães ter sido recentemente pronunciada pela prática de crime de violência doméstica contra ele. Uma atitude que “mostra, por conseguinte, um certo desespero por quem, na penumbra, gizou todos estes violentos ataques, nunca antes vistos, nestas matérias, na história recente da imprensa portuguesa”.

joana.f.costa@sol.pt