Distraído, fui lá comer um pastel de nata e beber uma coca-cola light. A coca cola custou quase o dobro do que se paga logo em frente, no H3. E o pastel de nata, que eu me esquecia de que ganhou um daqueles concursos de pastéis de nata onde, na minha modesta opinião, e segundo o meu falível gosto, nunca ganham os verdadeiramente bons (para o meu gosto, e na minha opinião, os da Confeitaria Nacional, da Garrett, do Palácio ou do Golfe do Estoril), foi-me desagradável. A massa parecia-me (a mim e ao meu gosto duvidoso) de pastilha elástica.
Enfim: uma experiência a não repetir (por mim). Aloma, para mim, nem no Corte Inglês, nem em Campo de Ourique – nunca mais, a não ser que tenha nota de mudanças.
Insisto em que está aqui apenas uma opinião pessoal, mas que se refere realmente à Aloma, e não à Alcoa, de Alcobaça, a quem reitero, como já ontem aqui se fez (e também fiz por telefone), as minhas desculpas. Felizmente, neste caso, os meus textos diários entram tarde, pelo que o erro não persistiu demasiadas horas – mas as suficientes para deixar incomodada muita gente, com especial razão para os responsáveis da Alcoa (que já vi no Corte Inglês de Lisboa, suponho que junto ao gourmet, e talvez daí o meu engano).
De resto, já sei que não tenciono dar demasiada atenção a um concurso de pastéis de nata, onde nunca aparecem os meus preferidos (Confeitaria Nacional, Garrett, Palácio e Golfe do Estoril), nem os preferidos da maioria dos consumidores (os tais de Belém, que eu também dispenso). Em contrapartida, lembro-me de uma vez em que no tal concurso (a quem reconheço a mesma legitimidade de opinião do que a mim próprio, mesmo não a partilhando, nem a percebendo bem) se distinguiram uns pastéis de nata industriais, que se vendem congelados numa grande superfície. Definitivamente, critérios diferentes dos meus.
