As suas transacções bancárias são seguras? Tem a certeza?

Os dados não tinham nomes de utilizador ou qualquer informação (e-mail, morada, contactos telefónicos…) que o pudesse identificar. A equipa dispunha apenas de um esquema de despesas para cada indivíduo. E o problema estava mesmo aí – bastava esse esquema para dar uma espécie de impressão digital ao indivíduo estudado. Ao grupo bastou aplicar uma…

Ou seja, ao esquema de despesas do indivíduo estão relacionadas marcas, preferências ou outras ‘impressões digitais’ cibernéticas veiculadas, por exemplo, pelo Facebook ou pelo Twitter. As empresas das redes sociais reconhecem que são vítimas desses roubos de dados pessoais com alguma frequência, o que abre caminho à vulnerabilidade dos seus utilizadores.

O grupo de Montjoie submeteu, então, esses dados a um algoritmo da sua autoria, e começou a ver a informação aparecer em cascata, com nomes e até fotografias dos visados. A equipa do MIT não revelou quaisquer dados, nem sobre as pessoas, os bancos ou até o país em que se centrou este estudo. Mas acrescentou que a banca, os sistemas de saúde, as redes sociais, entre outras organizações que tentam garantir o anonimato dos utilizadores não são tão seguras quanto pensam…

ricardo.nabais@sol.pt