Em cima da mesa deverá estar uma extensão do empréstimo grego por quatro meses sem novas medidas de austeridade, com o Executivo de Tsipras a abdicar de medidas “unilaterais” que ponham em causa as metas orçamentais.
O acordo preliminar terá agora de ser discutido e aprovado pelo conjunto dos 19 governantes presentes no encontro, depois de nas últimas horas os ministros Varoufakis (Grécia) e Schäuble (Alemanha) terem negociado o texto, com a participação e representantes do FMI e do Eurogrupo.
Depois de Atenas ter formalizado ontem um pedido de extensão do empréstimo grego, o Ministério das Finanças alemão rejeitou quase de imediato essa proposta.
A Grécia inibia-se ainda de tomar acções "unilaterais" que pusessem em causa as metas orçamentais deste ano, comprometendo-se também com superávits orçamentais primários (sem juros) que tornassem sustentável a dívida do país.
O porta-voz do ministro das Finanças indicou que Berlim não iria aceitar a proposta grega porque o pedido grego não continha uma “proposta de solução substancial” e que Atenas apenas visava um empréstimo intercalar sem as condições de um programa de assistência financeira. O porta-voz declarou ainda que a carta enviada por Atenas não correspondia aos critérios acordados no Eurogrupo de segunda-feira.