Segundo o estudo hoje divulgado, o risco é superior nas mulheres, devido a acidentes, sobretudo se a doença (ADHS, na sua sigla em inglês) for diagnosticada na idade adulta.
As conclusões partem de uma investigação realizada desde 2013 junto de dois milhões de dinamarqueses, incluindo 32 mil pessoas que sofrem de ADHD desde o nascimento.
Um total de 107 pessoas afectadas com ADHD morreu durante o período de investigação.
"As pessoas diagnosticadas com ADHD tem o dobro das probabilidades de morte prematura do que as pessoas sem a doença", refere o estudo coordenado por Soeren Dalsgaard, da Universidade de Aarhus, Dinamarca.
O ADHD é uma condição de falta de atenção, hiperactividade e comportamento impulsivo que perturbam a socialização e o processo de educação dos indivíduos.
Lusa/SOL