isaías gomes teixeira, administrador do grupo, disse na conferência de imprensa na sede da empresa que se trata sobretudo de uma estratégia de marketing e não de negócio. «queremos pôr em todos os sítios onde nos for possível o maior número de leitores a ler os livros de autores de língua portuguesa». aliás, acrescentou, a estratégia do grupo passou pela aquisição de editoras portuguesas que tivessem os mais relevantes autores nacionais no seu catálogo.
após esta fase de arranque haverá também os inúmeros autores traduzidos das editoras do grupo para compra digital. os livros poderão ser lidos nos vários dispositivos de leitura disponíveis no mercado (é um sistema aberto) e serão comprados também na loja da apple para os iphones e ipads e ipod touch.
a leya inventou ainda, de acordo com o seu administrador, um ovo de colombo para a transição entre a era do papel e a era digital: é possível comprar os dois formatos (mas isto apenas no site da media books) por apenas mais 2,45e. isto é para as pessoas que querem ler no e-reader, mas também gostam de chegar a casa e agarrar na versão em papel, à moda antiga.
a iniciativa, disse, é única no mundo e exige uma complexa operação de entregar ao leitor em prazo útil a versão para o software e o volume que chega a casa pelo correio. segundo as informações da leya , o preço de venda ao público dos seus e-books será cerca de 30% inferior ao dos títulos impressos .
