PJ investiga transferência no Benfica

A Benfica Futebol SAD confirmou hoje, através de comunicado, a presença de uma equipa da Polícia Judiciária (PJ), na quarta-feira, no estádio da Luz, que solicitou diversa documentação sobre a transferência do guarda-redes Júlio César.

alguns jornais deram conta na sua edição de hoje das buscas da polícia judiciária às instalações encarnadas, tendo noticiado que, além de júlio césar, facto admitido pelo benfica, também a transferência do guarda-redes espanhol roberto, adquirido ao atlético de madrid por 8,5 milhões de euros, foi alvo da investigação, o que é negado pela sad benfiquista.

«em função do sensacionalismo, da especulação e, finalmente, da falsidade de algumas notícias hoje publicadas na imprensa, a benfica futebol sad vem esclarecer que durante o dia de ontem (quarta-feira) uma equipa da polícia judiciária esteve no estádio da luz solicitando documentação sobre a transferência do atleta júlio césar», pode ler-se no comunicado.

a mesma nota adianta que os agentes pediram «os comprovativos de liquidação da mesma ao cf os belenenses, sendo que ficou claro que o alvo da investigação está a montante do benfica».

«estes são os factos, tudo o que vai para além disto é ficção e a polícia judiciária, se assim o entender, poderá confirmá-lo», acrescenta a sad benfiquista.

na nota, a sad encarnada adianta que prestou «toda a colaboração» e que forneceu «todos os documentos solicitados», acrescentando ainda que «colaborar com uma instituição judiciária é um acto normal, pelo menos é assim que a benfica futebol sad o encara, dada a transparência dos processos e a idoneidade das pessoas que nele intervêm».

«infelizmente, e apesar de ter prestado estes esclarecimentos, alguns jornais optaram esta manhã por uma prática inovadora: noticiar tudo aquilo que não aconteceu, envolvendo nomes de pessoas e jogadores que não foram alvo de qualquer diligência por parte da polícia judiciária», acrescenta o comunicado do clube da luz.

a finalizar, a benfica sad informa ainda que tenciona agir judicialmente «para com todos aqueles que de forma grosseira ultrapassaram os limites que o dever de informar impõe».

lusa/sol