Neste país, as taxas são opcionais, uma vez que os seus fundadores têm como objectivo criar um Estado “onde pessoas honestas podem prosperar sem serem oprimidas pelos governos, que tornam as suas vidas infelizes através restrições desnecessárias e taxas”, pode ler-se no comunicado que anuncia a criação de Liberland, citado pela TIME.
Um ideal comprovado pelo mote do país: “Viver e deixar viver”. Tem também uma bandeira, uma constituição e as línguas oficiais são o checo e o inglês.
Jedlicka, de 31 anos, explica que tudo começou com um protesto, que acabou por se transformar num projecto mais sério. Já foram recebidas mais de 20 mil candidaturas de pessoas que se querem tornar cidadãs deste novo Estado – podem ser feitas por mail – e o checo afirmou mesmo que há quem esteja a ponderar ir viver para o território.
Haverá porém uma selecção apertada, uma vez que só entre três e cinco mil pessoas irão receber a cidadania – estão excluídos logo à partida comunistas, nazis e outros extremistas – e nem todos irão viver no território. Actualmente, a população do país é de sete pessoas, afirma a BBC.
Outra das características do país é que não tem um exército, logo se a Sérvia ou a Croácia se opuserem à criação de país, não haverá uma resposta militar por parte de Liberland.
Ainda assim, Jedlicka diz que vai continuar a participar activamente na política checa e, caso não seja permitido que o presidente de outro país se candidate a um cargo político na República Checa, este admite demitir-se de líder do novo país e colocar alguém no seu lugar.
