‘Sissi’ sucede a ‘Dama’ na Quinta Vigia

Não foi gato por lebre, foi gato por cão. A nova mascote da residência oficial do presidente do Governo Regional da Madeira é uma cadela de quatro meses, oferecida pelo canil Atlantic Golden Madeira.

Esta manhã, os responsáveis pelo canil procederam à entrega de ‘Sissi’ a Miguel Albuquerque, na Quinta Vigia. “Foi com enorme prazer e orgulho que entregámos esta linda cadelinha golden retriever”, refere uma nota publicada na página do Atlantic Golden Madeira no Facebok.

O líder regional agradeceu o presente e baptizou a nova inquilina de ‘Sissi Atlantic Golden’. ‘Sissi’ em homenagem à Imperatriz Isabel da Áustria (1837-1898), casada com o imperador Francisco José I, que passou pela Madeira por duas vezes. A cadelinha sucede ao gato ‘Dama’ que o ex-presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, levou para o seu novo escritório, na casa-museu pertencente à Fundação Social-Democrata da Madeira.

O nome da nova inquilina de quatro patas é uma homenagem à imperatriz que passou uma temporada no edifício que é hoje sede da presidência do Governo Regional. A ‘Sissi’ terá agora de se habituar ao cantarolar das não menos famosas araras que habitam a Quinta Vigia.

Recorde-se que a imperatriz Elizabeth da Áustria (Elisabeth Amalie Eugenie von Wittelsbac) nasceu a 24 de Dezembro de 1837, em Munique, e aos 16 anos foi considerada uma das mais belas princesas do mundo. Foi Imperatriz da Áustria e Rainha da Hungria, mas o nome de criança, ‘Sissi’, ficou-lhe para toda a vida. Casou com Francisco José I, em Abril de 1854. 

Esteve na Madeira, pela primeira vez em 1860/61 (entre Novembro e Abril), aos 23 anos, encantou e encantou-se pela ilha. Hoje, a sua imagem de juventude e beleza continua perpetuada com uma escultura nos jardins do Casino Park Hotel.
‘Sissi’ procurou na Madeira o clima ameno para as suas fragilidades de saúde (doença pulmonar), escapando ao rigoroso Inverno da Europa Central. Diz-se que foi também um pretexto para fugir à vida da corte, com a qual não se identificava. Esteve novamente na Madeira em 1893, cinco anos antes de morrer. Mas a Madeira prefere reter na memória a imagem de juventude que, aliás, já foi pretexto para filmes e documentários.