China destruiu 600 kg de marfim em cerimónia pública

A China destruiu hoje 600 quilogramas de marfim numa ação presenciada pela imprensa e diplomatas estrangeiros que pretende mudar a imagem do país como centro de comércio global de presas de elefantes.

O marfim, em parte já trabalhado, foi destruído por uma máquina nos arredores de Pequim.

O aumento da procura de marfim na Ásia tem provocado a subida da morte de elefantes africanos, acusam os grupos de proteção animal ao salientarem que as autoridades não conseguem controlar as redes de contrabando internacional.

Especialistas acreditam que cerca de 70% do comércio ilegal do marfim é realizado na China onde alguns objetos trabalhados são um sinal de estatuto social.

Diplomatas dos Estados Unidos, Reino Unido e vários países africanos assistiram à operação de destruição onde Zhao Shucong, chefe da Administração das Florestas da China salientou que o país vai "controlar" de forma apertada o processamento e comércio do marfim

A ação de hoje acontece depois de em 2014, as autoridades chinesas terem destruído i toneladas de marfim na cidade de Dongguan, sul do país.

Lusa/SOL