20 dirigentes ‘jihadistas’ foram mortos pelas forças iraquianas

Pelo menos 20 dirigentes do grupo ‘jihadista’ do grupo Estado Islâmico (EI), entre os quais estrangeiros, foram mortos pelas forças iraquianas no Oeste da província de Al Anbar, divulgou hoje o porta-voz do Ministério do Interior, Saad Maan.

20 dirigentes ‘jihadistas’ foram mortos pelas forças iraquianas

Entre as vítimas estrangeiras está um cidadão de nacionalidade britânica, bem como um alto comandante terrorista, Abu Ishaq, dirigente dos 'jihadistas' suicidas de Al Batar, acrescentou a mesma fonte em comunicado sobre a operação que decorreu na cidade ed Al Qaim, província de Al Anbar.

Na mesma operação morreram ainda o extremista abu Talha al Libi, responsável pelos terroristas do norte de África, Abdel Halim Al Shishani, o comandate dos 'jihadistas' da Tchétchénia e Abu Hamam al Britani, responsável pela contratação e treino dos estrangeiros europeus.

Num outro comunicado, Saad Maan adiantou que um grupo de terroristas foi detido no distrito de Al Mansura, a Oeste da capital, o qual era responsável por vários ataques em Bagdad.

"Esta célula reconheceu ter cometido atos terroristas e foram encontrados 46 cartões de telefone que eram utilizados para ativar explosivos, 55 móveis e uma arma com silenciador", acrescentou o porta-voz do Ministério do Interior, sem precisar o número de detidos.

As forças iraquianas iniciaram esta semana uma ofensiva na província de Al Anbar, com o objetivo principal de recuperar Ramadi, tomada pelos 'jihadistas' a 17 de maio último, numa operação relâmpago que obrigou a retirada imediata dos militares iraquianos.

A queda de Ramadi foi um duro golpe para o Governo iraquiano, que foi apanhado de surpresa enquanto se preparava para libertar Al Anbar como primeira medida para reconquistar Mosul, principal feudo do EI no Iraque, no Norte do país.

Lusa/SOL