A imagem em causa, publicada no site da Câmara Municipal, gerou polémica e vários comentários reprovadores nas redes sociais.
Em comunicado, a PSP esclareceu que nesta actividade, “não houve nem foi incentivada qualquer ação de conflitualidade ou violência nem se procurou reproduzir qualquer acção policial operacional” e que a brincadeira não causou “qualquer dano”, pois não houve “qualquer contacto físico” e a simulação foi supervisionada por agentes da PSP destacados, professores e educadores, “tendo os elementos da PSP presentes transmitido, de forma pedagógica, conselhos e apelos à convivência pacífica entre todos e ao não uso da violência”.
“A PSP não teve conhecimento de qualquer tipo de desagrado, insatisfação ou reprovação relativamente a esta atividade por parte de qualquer familiar, professor ou outras pessoas presentes”, acrescenta ainda a Direcção Nacional, sublinhando que este tipo de situação já aconteceu mais vezes no âmbito das actividades de interacção da PSP com a comunidade escolar: “É das próprias crianças que parte a vontade de representarem “o polícia” e de se equiparem com o equipamento policial, reproduzindo, em brincadeiras entre elas, aquele que é o papel dos vários actores em cenários de simulação, não podendo estas situações representar, nem às mesmas poder ser atribuído, qualquer significado de incentivo à violência, inserindo-se, sempre, num contexto de sensibilização e de pedagogia relativamente aos comportamentos corretos a adotar”.