Questionado pelos jornalistas, Araújo disse ainda que a decisão hoje conhecida não “surpreendeu, desiludiu ou pasmou” Sócrates: “Foram seis meses sem ter nada, seis meses a inventar, chegando a pontos de completa inverosimilhança.”
O advogado considerou que em causa está “uma perseguição pessoal e política”, adiantando que já não reconhece direito neste caso.
A defesa do ex-governante anunciou nos últimos dias que iria recorrer de qualquer decisão que não passasse pela libertação. Após ser conhecida a decisão, João Araújo esclareceu que irá agora analisar os fundamentos da manutenção da medida de coacção, juntamente com o seu colega Pedro Delille, para definir os próximos passos.