400 milhões de pessoas no mundo sem acesso a serviços de saúde básicos

Perto de 400 milhões de pessoas no mundo não têm acesso aos mais elementares serviços de saúde, segundo um relatório do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado hoje.

Segundo um novo relatório intitulado "Seguir a cobertura de saúde universal", com dados de 2013, pelo menos 400 milhões de pessoas no mundo são privados do acesso aos serviços de saúde mais elementares, como os cuidados pré-natais, a vacinação infantil, o tratamento da tuberculose ou mesmo o acesso a água potável e serviços sanitários.

"Este relatório é um sinal de alarme: ele mostra que estamos longe de atingir a universalidade dos serviços de saúde", afirmou Tim Evans, diretor do departamento Saúde e População do Banco Mundial, em comunicado.

O mesmo responsável defendeu que deve ser "estendido o acesso aos serviços e proteger os mais pobres das despesas de saúde que lhes causam graves dificuldades financeiras".

O relatório, o primeiro a envolver os serviços de saúde em 37 países, segundo o Banco Mundial, mostra igualmente que seis por cento dos habitantes nos países analisados vivem numa extrema pobreza e não dispõem de mais do que 1,25 dólares por dia para viverem.

A OMS e o Banco Mundial recomendam que os países prossigam o objetivo de uma cobertura de saúde universal pelo menos para 80 por cento da sua população.

Lusa/SOL