As ‘bombas’ da Sony

A fabricante japonesa Sony anunciou de uma assentada três novas câmaras fotográficas para o seu portfólio. A Sony RX100 IV e Sony RX10 II, juntamente com a nova Full frame Sony A7RII, são modelos que fixam a máxima da versatilidade, desempenho e qualidade de imagem. 

A primeira é a Sony RX100 IV, que como o numeração indica, chega na sua quarta geração. Faz juz às anteriores e assume-se com uma compacta versátil e avançada.

Apresenta um sensor Exmor RS CMOS  de 1'' e 20,1mp, potente para captar em alta resolução, imagens ou vídeo (Full HD a 60 fps e 4K a 30fps nos formatos MP4, AVCHD e XAVC S e som estéreo; vídeos em câmara lenta de 240, 480 e 960 fps).

Possui ainda um incomum (e sobreposto ao sensor) chip DRAM, que incrementa em 5x a resposta à leitura de dados. Uma notoriedade que se sente na hora de captar objectos ou pessoas em movimento. Prova disso é o valor de 16fps…

Para responder à nitidez exigida, vem provida do Anti-Distortion Shutter, uma tecnologia que actua entre 1/32000 por segundo e é a grande responsável pela qualidade, brilho e foco da imagem. 

Outras características que não se pode deixar de salientar são a sua lente Zeiss Vario-Sonnar T 24-70mm, com uma abertura de f1.8-f2.8, a tecnologia Fast Intelligent AF, conectividade Wi-Fi e NFC, um 'engraçado' ecrã  viewfinder retráctil e sensibilidade ISO de 12.800 nativos, úteis para trabalhar em condições de pouca luminosidade.

Estará disponível por 1.150 euros.

A RX10 II tem um design apelativo e todas as suas funções são (quase) relegadas pela sua capacidade de gravar vídeo. Valores que chegam aos 960 frames por minuto, neste caso em super-slow motion full HD! Ou 4K UHD até 30 fps.

Vale-se para isso do desempenho conjunto entre o sensor Exmor CMOS BSI RS de 20,2 MP, o chip DRAM (à imagem da mais pequena RX100) e do processador Bionz X Image.  Assegura também rapidez, com valores de fotografia de até 14 fps em modo contínuo e em resolução máxima.

Já no capítulo da lente, a escolha recaiu sobre uma Carl Zeiss Vario-Sonnar 24-200, com abertura de f2.8 e estabilização óptica. A Sobny dotou-a de um ecrã de 3 polegadas inclinável, um pequeno LCD na parte superior com dados sobre exposição ou ISO, viewfinder digital OLED e tecnologia wi-fi e NFC.

O preço anunciado é de 1.600 euros.

Por último uma Full Frame, a segunda geração deste modelo: A7 R II. Está na categoria das Mirrorless (não possui filtro Low Pass) e vem provida do maior sensor que a marca japonesa dispõe, ou seja, um sensor CMOS de 42,4mp retroiluminado.

Acompanhada de uns surpreendentes 399 pontos de foco que trabalham em simultâneo com 25 pontos de contraste e ascendem em 40% de rapidez de resposta quando comparada com o modelo anterior. Finda o conjunto com o processador de imagem Bionz X, e juntos aliam potência, versatilidade e qualidade de imagem.

Outras características apontadas: capacidade para gravar em Full HD a 60 fps, ou 4K a 30fps nos formatos MP4, AVCHD e XAVC S e som estéreo, sistema de estabilização com 5 eixos, e os valores ISO partem dos 100 e chegam aos 25600, mas com a possibilidade de expansão entre os 50-102400.

Falta falar no corpo desta máquina, elaborado com recurso a uma liga de magnésio, do obturador que foi alvo de uma revisão e que assegura menos ruído e mais longevidade de disparos (anunciam 500.000 disparos), o ecrã inclinável de 3'' e a tecnologia WIFI e NFC. Ausência? Só o flash.

A qualidade tem um preço, e a A7R II custará 3.500 euros