Mas, por outro lado, continuou, “o Porto pagou 20 milhões por Imbula, deram a Casillas um salário incrível e o Sporting está a pagar milhões por treinadores e jogadores”.
O futebol quebra as regras todas, considera o treinador ao jornal, que jura que só vai ao mercado quando o Chelsea perde um jogador. “Nesta época dizemos ‘Oh, veja-se quanto é que se pagou por [Raheem] Sterling [49 milhões de libras, a transferência mais cara de sempre no futebol britânico]’. Mas na próxima época irá ser pior. Na próxima época iremos pagar 60 milhões de libras. O futebol é assim – numa época falamos de fair play financeiro, mas na seguinte no que se pensa é em driblar esse fair play”.
Defende que no seu clube não é assim e que “se sente feliz pelo modo como estão a trabalhar” . E explica que já disse aos seus jogadores que o Chelsea é a “mesma equipa e que os outros não são a mesma equipa”. “Não posso impedir os adversários de ‘assaltarem’ bancos e gastarem milhões e milhões. Não o posso impedir”, acrescentou.
“Adoro a torre Eiffel, mas não posso ter a torre Eiffel no meu jardim. Nem sequer a torre Eiffel de Las Vegas” terminou, à la Mourinho.