PSD diz que foram recuperados quase todos os empregos perdidos desde a chegada da troika

Num tempo de antena que vai ser transmitido hoje, o PSD retoma o debate em torno da evolução do emprego, alegando que já foram recuperados quase todos os empregos perdidos desde a chegada da ‘troika’. 

Neste vídeo, enquanto caminha no interior de uma fábrica, um jovem narrador compara números da anterior e da atual legislaturas: "Sabe o que é mais curioso? É que, em 2005, quando o PSD deixou o Governo, a taxa de desemprego era de 7,6%. Em 2011, quando o PS deixou o Governo, herdámos um desemprego de 12,7%". E conclui: "Ou seja, numa fase em que não faltava dinheiro para nada, o desemprego quase duplicou".

Depois, centra-se na trajetória dos últimos dois anos e meio: "Em janeiro de 2013, como reflexo da crise e das medidas que tivemos de adotar, chegou-se a um máximo de 17,5% de desemprego, mas a partir daí as reformas que aplicámos começaram a produzir resultados. Em pouco mais de dois anos, o desemprego baixou para cerca de 13%. Ou seja, já recuperámos quase todos os empregos perdidos desde a chegada da 'troika'" (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia).

Mais à frente, o narrador afirma: "Portugal já criou mais de 175 mil novos postos de trabalho. Somos hoje um dos cinco países da Europa onde o emprego mais cresce".

175 mil foi o número de empregos que o primeiro-ministro e presidente do PSD disse terem sido criados na segunda metade da atual legislatura, na semana passada, em entrevista à SIC, em comparação com o número de empregos perdidos em toda a legislatura anterior, o que provocou polémica.

"Entre janeiro de 2013 e abril de 2015, nós criámos na economia 175 mil novos empregos, e o PS, entre 2005 e junho de 2011, destruiu 236 mil postos de trabalho", comparou Pedro Passos Coelho, nessa entrevista.

Neste tempo de antena do PSD, é também afirmado que "308 mil jovens já beneficiaram de medidas de apoio ao emprego" e que se realizaram "mais de 141 mil estágios profissionais, com uma taxa de empregabilidade de 70%".

Lusa/SOL