PS está ‘mergulhado’ numa “crise de confiança interna

O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, afirmou hoje que o PS está “mergulhado” numa “crise de confiança” interna desde 2014, e que os socialistas têm tido dificuldade em “acertar o passo” com a realidade e o país.

PS está ‘mergulhado’ numa “crise de confiança interna

"Temos o mesmo PS, mais uma vez, mergulhado num processo interno de falta de confiança no futuro e embrulhado num conjunto de episódios que fazem com que se instale, de forma crescente, uma dúvida metódica no PS sobre se, as mudanças que realizaram no verão passado, eram as mudanças necessárias para o caminho que desejavam trilhar", disse.

"Isto é, tal como em 2014, em 2015 temos um PS que não é fator nem de confiança, nem de estabilidade, é um PS que tal como em 2014 vive instável e preocupado com o seu próprio futuro", acrescentou Marco António Costa, que falava na sessão de abertura da Universidade de Verão do PSD, a decorrer em Castelo de Vide até domingo.

Segundo o vice-presidente do PSD, os socialistas têm tido dificuldade em "acertar o passo" com a realidade e, acima de tudo, com o país.

"Há uma crise de confiança interna não gerada pela ação política da maioria, mas gerada pelos erros estratégicos permanentes que têm sido cometidos pelos responsáveis máximos desse mesmo partido. Numa palavra, o PS tem tido dificuldade em acertar o passo com a realidade e, acima de tudo com Portugal", afirmou.

Marco António Costa defendeu que a "agenda positiva" para Portugal está na Coligação Portugal à Frente e que a "agenda negativa, pessimista e derrotista e muito eleitoralista", está no maior partido da oposição.

O vice-presidente do PSD recordou durante a sua intervenção as medidas que o Governo desenvolveu para retirar ao longo dos últimos quatro anos o país da crise, sublinhando que a Coligação Portugal à Frente está preparada para governar no futuro.

"Se fomos capazes neste quatro anos de trabalho repor a confiança, recuperar a economia e fazê-la crescer, recuperar o emprego, preparar o futuro em tempos de adversidade e de grandes constrangimentos económicos, seremos então capazes de fazer Portugal poder mais no futuro", disse.

Lusa/SOL